Mescla muito bem conseguida entre o melhor do cinema de acção e do cinema de ficção-científica da década de oitenta - um misto de "
Commando" com "
Aliens" -, "
Predator" foi um sucesso estrondoso tanto na bilheteira - um dos mais rentáveis da década - como na crítica especializada, que louvou a forma divertida, original e violenta como John McTiernan espalhou testosterona pela selva. Na verdade, pouco se passa para além das one-liners de Arnie - a famosa "
se sangra, pode morrer" - e das consecutivas ofensivas paramilitares perante um inimigo desconhecido e invisível; não era preciso muito mais, claro, no filme epítome daquele feeling muito macho de uma geração. Intensidade, ritmo, mortes memoráveis e um conceito que continua hoje em dia a ser explorado até ao tutano. Só falta mesmo alguém lembrar-se de colocar o Predador a lutar contra a GNR de Figueira dos Cavaleiros.
2 comentários:
O primeiro e, de longe, o melhor filme de toda a saga. Consta que a ideia era fazer uma espécie de "Os Sete Magníficos" mas em cenário de guerra e de selva.
Este filme parece ser o típico filme de ação durante a primeira metade mas, quando o Predador começa a caçar um por um, o filme de ação transforma-se em filme de ficção científica e de terror.
Inicialmente, o tipo que iria vestir a pele de Predador era Jean-Claude Van Damme mas parece que não se aguentou e foi substituído.
Grande Emanuel, esse é um daqueles trivias obrigatórios ;) Um abraço.
Enviar um comentário