Dolph Lundgren bonitinho e penteadinho a despachar Yakuzas enquanto toma o pequeno-almoço. Literalmente, de chávena de café na mão, sem derramar pinga. O Cary-Hiroyuki Tagawa, o japonês que nem precisa de abrir a boca para ser o vilão mais assustador do planeta, decapita uma jovem loira traidora enquanto lhe apalpa as maminhas com a mão que tinha livre. Brandon Lee, também bonitinho e penteadinho, é escolhido para ser o novo parceiro do Dolph - sim, são os dois polícias em Los Angeles; nunca um carro de polícia viu tanta testosterona junta nos bancos da frente. Lee não gosta de sushi; até ver uma mulher nua a fazer de bandeja para as peças de peixe cru em cima da mesa. Lundgren não gosta de música; até ver a Tia Carrere a cantar. Lee o rei dos mortais na retaguarda com pontapé na face; Dolph com aqueles ganchos soviéticos remanescentes do Drago. "
A beleza deve ser possuída, ficas sem cabeça se não me obedeceres (para a Tia, não a tia dele, a Carrere)"... porra, já vos disse que o Tagawa nasceu para ser vilão? Pancadaria no spa, tudo de tanga branca enfiada nas nalgas, dentro e fora dos jacuzzis. Tia Carrere, ela novamente, toda nua: nota artística 10, com ou sem público nas bancadas. Final com mais fogo de artifício do que era preciso, uma roda da sorte que esqueceu-se que o verdadeiro prémio estava no coração e no carisma da sua dupla de protagonistas.
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