Ideia e conceito refrescante e um realizador fora-da-caixa como Nacho Vigalondo, responsável pelo aclamado "
Los cronocrímenes" ou pela simpática comédia romântica com toque sci-fi "
Extraterrestrial". Tinha tudo para funcionar, mas a verdade é que "
Colossal" perde todo o seu encanto quando passa do primeiro acto para o segundo, perdendo-se num drama semi-pateta entre amigos de infância, com casting ineficaz - nem Jason Sudeikis nem Dan Stevens convencem nas suas personagens, parecendo até estarem trocados nos papéis - e uma angustiante falta de ambição que confina um oceano de oportunidades a uma espécie de moralismo bacoco sobre relações tóxicas. Faltou ambição e coragem para arriscar saltar o abismo, nadar contra a corrente para chegar à fonte. Pena.
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