Um discurso em torno do momento em que o Marco Horácio deixou de acreditar no Pai Natal como
gamechanger dramático e emocional. Como se o cabelo - ou a falta dele - do Marco Horácio num descapotável e a barba do Rui Unas não fossem suficientes para uma malapata, ficam com um bilhete premiado do totoloto que não é deles. A Floribela, fodasse, a Floribela como paixoneta do Marco Horácio. O Manuel Marques como rebocador, finalmente um ponto positivo; porque o mundo do reboquismo é muito bonito, até fazem concentrações. Oh carapau, a Ana Malhoa agora como vilã? Ninguém disse no casting que era preciso saber representar, a culpa não é dela. Retiro o que disse da Floribela, parece a Meryl Streep ao lado da Ana Malhoa. Os polícias, que deviam ser mesmo polícias, porque fizeram a Ana Malhoa parecer a Floribela, que por sua vez, já vos disse, até parecia a Meryl Streep. Uma espécie de teoria dos seis graus de separação do Kevin Bacon, mas à portuguesa. Estão a brincar comigo... o Luís de Matos também? Quem é que vem de seguida? O Zézé Camarinha, aproveitando o facto disto ter sido filmado no Algarve? Diogo Morgado, um realizador tão fenomenal e experiente que nem precisa de actores para fazer um filme. Uma velhota de gorro na cabeça que só sabe dizer a palavra "brutal"; deve ser a mãe/avó de alguém, casting zero. O Unas a falar com o pénis. Uma mão cheia de minutos com o Unas e o Horácio vestidos de mulher a cantar karaoke, porque sim. Twist completamente inesperado no final, qual Shyamalan tuga o Diogo Morgado, a salvar a face quando já ninguém esperava. Post Scriptum: Unas a confessar durante os créditos finais que não precisou de fazer casting porque era amigo do Diogo Morgado. Quem diria.
2 comentários:
Uma pergunta: Isto é melhor do que o "Cyborg"?
Perguntas complicadas a esta hora...
Não são comparáveis. Mas são os dois maus. Para mim, claro.
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