Logo a arrancar os créditos iniciais mais horríveis da história do cinema, quais tempestades eléctricas coloridas sem qualquer propósito que não causar um choque epiléptico a alguém mais fotossensível. Uma espécie de MI6 para atrasados mentais. Mensagens secretas entregas por estafetas a dizer: "
por favor atenda o telefone de casa". Porque se a Uma Thurman de sotaque british não tivesse recebido a mensagem, não atendia, estava ocupadíssima a olhar pela janela. O Sean Connery como vilão meteorológico com bigode mexicano, ainda assim com mais charme e sedução num simples sorriso maroto que o Ralph Fiennes todo esforçado de smoking e cartola. Diálogos de merda em torno de crisálidas e rosas. O Sean Connery vestido de urso de peluche, numa reunião de vilões vestidos como ursos de peluche. Nem sequer estou a brincar, o Austin Powers roeu-se de inveja de não se ter lembrado disto. Uma clone da Uma Thurman, vestida de urso de peluche, claro está. Drones em forma de abelhas gigantes, o Eddie Izzard proibido de abrir a boca para que a sua personagem não seja ainda mais ridícula e olhem, rebenta a bolha, porra, que isto está a fazer com que o "
Highlander 2" pareça um filme mais credível com escudos meteorológicos. Nem vos vou dizer o que há mais em comum entre estes dois filmes, que o homem começa a dar voltas no caixão.
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