Uma espécie de neo-noir com uma forte componente erótica que remete praticamente para segundo plano quase todos os ganchos em torno da chantagem, do assalto a um banco e de um homicídio que Dennis Hopper parece obrigado a enfiar na narrativa quando tudo o que queria era explorar os seus sonhos mais perversos. Virginia Madsen em modo mega femme fatale com um par de cenas de sexo, seja de pistola em punho ou facalhão enfiado numa melancia, capazes de fazer o Papa trepar paredes, Don Johnson ainda mais cool que em "
Miami Vice" e a Jennifer Connelly, bem, não tenho palavras para uma mulher que parece condenada para a eternidade a ser perfeita. Tudo muito bonito isolado, uma confusão tremenda nas mãos de Hopper: ritmo irregular, duração desnecessária e a Jennifer Connelly como veio ao mundo a apanhar sol. Certamente que esta última parte deve chegar para vos convencer.
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