Subversão interessante da história da carochinha em torno do Super-Homem, o filme de David Yarovesky é um daqueles raros casos que pedia por mais tempo de ecrã e mais desenvolvimento da personagem principal no guião. Ainda assim, cumprindo os requisitos mínimos no que toca a motivações e desafios durante o amadurecimento de um peixe claramente fora de água - ou, neste caso, um extraterrestre fora do seu planeta -, "
Brightburn" conta com valores de produção magníficos para uma experiência com uns míseros seis milhões de dólares, níveis de violência e gore tão inesperados quanto de alto gabarito, uma interpretação de coração cheio da Elizabeth Banks e, tão bom mas tão bom, um final contra todas as expectativas, mesmo as mais pessimistas. Atmosfera, cores escuras e avermelhadas, sombras constantes e o toque final de génio nos créditos finais: "
Bad Guy" da Billie Eilish. Porra, guilty pleasure.
1 comentário:
Então, tantos bons argumentos para acabar com o rótulo de guilty pleasure no fim? É bem bom e pronto ;)
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