Um filme sobre redenção e simetria cósmica. "
Uau", disse o mundo, sem fazer a mais pequena ideia do que se trata. História - a adolescente inconsciente que tenta corrigir um erro imperdoável quando sai da prisão - com interesse e intensidade dramática suficiente para aguentar o espectador durante hora e meia, todo um contexto sci-fi de fundo - a descoberta de um novo planeta semelhante ao nosso - que cativa na ideia mas que nunca desenvolve para lá da intenção -, uma realização tão amadora - autoral dirão alguns - que dá vontade de insultar entre zoom ins e zoom outs à padeiro e, por fim, uma actriz maior que a vida que merecia mais do que tanto vazio para encher entre diálogos sem peso efectivo na relação entre os protagonistas. Porque nem a Brit Marling consegue tornar um serrote no lugar de um violino durante dois minutos numa cena interessante.
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