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Som e imagem em constante desarmonia, como se ruído de fundo e close-ups a fios de alta tensão fossem metáforas perfeitas para um homem com esquizofrenia. Talvez até sejam, mas a verdade é que Lodge Kerrigan importa-se muito mais com o estilo da sua mensagem do que com a substância da sua história, com a desordem mental do seu personagem-chave. Jogo de suposições que obviamente iria acabar numa injustiça tremenda, polícia ao barulho que de repente convida a ex-mulher do esquizofrénico para jantar fora sabe-se lá com que objectivo, unhas e bocados de carne arrancados a frio e uma história sem tacto nem ordem para aumentar o caos artístico - que jeito deu no meio de tanto amadorismo - com que o habitualmente vil Peter Greene teve que lidar enquanto levava com o filme às costas até ao catálogo da Criterion.
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