Socorro, a Netflix chupou o Oriol Paulo bem chupadinho, reviravolta atrás de reviravolta, segredo atrás de segredo. Título alternativo para a muito aguardada estreia no formato televisivo de um dos realizadores de quasiculto desta casa ("
Contratiempo", "
Durante la tormenta" e "
El Cuerpo"), um produto que funcionaria maravilhosamente arrumadinho em duas horas mas que, para resultar em oito, ganha uma mão-cheia de personagens e histórias cruzadas que, mesmo quase sempre com os trunfos bem escondidos na manga, acabam por dar uma percepção de alguma falsidade e demasiada conveniência na junção de todas as peças do puzzle a uma história que aguentar-se-ia bem sem tantos nós por desatar. O natural torna-se assim forçado, nada que ainda assim retire força a um elenco excepcional, com especial destaque para Alexandra Jiménez e Mario Casas. Expectativas defraudadas. Culpa das expectativas, que estavam a roçar o céu.
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