O sistema de crenças de cada um para explicar o seu papel no universo, a sua (ir)relevância (in)significante enquanto ser numa realidade desconhecida, repleta de medos e ansiedades, onde aqueles que amamos podem desaparecer de forma inesperada - e aqui também de modo inexplicável -, a qualquer segundo. Uma jornada em torno da fé e do luto, de premissa interessante, personagens complexas interpretadas com engenho e talento por um elenco de luxo, com uma banda-sonora e cinematografia de excelência. Mas nem tudo são rosas nesta primeira temporada: ritmo irregular, que mastiga sem fim as mesmas ideias, que perde aos poucos aquela pitada de humor negro que o episódio piloto aduzia, constantemente a fazer a mesma pergunta: porquê eles e não nós? Melancólico, pesado e até desconfortável por vezes, não será para todos. E vou ter que esperar pela chuva e pelo tempo frio para me atirar à segunda temporada.
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