segunda-feira, setembro 27, 2021

Goldfinger (1964)

Bond disfarçado com um capacete de gaivota logo a abrir, o icónico fato branco com rosa vermelha no bolso, conversas de homens com palmadas nas nádegas de mulheres que não são para ali chamadas e a Shirley Eaton banhada a ouro, naquela que ficaria como uma das mais eternas imagens da saga. Aston Martin DB5 com banco ejectável a substituir o até então insubstituível Bentley, o Q que não brinca em serviço - "I never joke about my work 007" - e lasers entre as pernas, bem perto dos famosos double o's que dão nome ao nosso herói machista. Goldfinger, batoteiro nato, seja a jogar cartas ou golfe, Oddjob e o seu chapéu feito de um material qualquer capaz de destruir estátuas e a Pussy Galore, a Bond Girl que se diz imune ao charme de Connery, com o nome mais reconhecível e duradouro entre fãs e não fãs do agente secreto. Miami, Alpes Suiços, uma sala de operações deliciosa - mesas de snooker que se transformam em painéis de controlo - e uma bomba-relógio que acaba o timer no 007. Clássico.

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