Acting miserável de praticamente todo o elenco numa história que poderia funcionar maravilhosamente como fábula de contornos científicos inexplicáveis sobre o envelhecimento e a morte mas que banaliza-se por completo ao tentar arranjar forçosamente uma explicação, um twist Shyamaliano que dê algum sentido ao que se passou na praia. Mas mesmo antes de se banalizar, este "
Presos no Tempo" - tradução absolutamente descontextualizada, até porque na verdade as personagens estão é demasiado soltas no tempo - é de uma inabilidade atroz: diálogos surreais, falta de urgência credível das personagens numa situação dramática e inexplicável, ansiedades existenciais e paternais no patamar mais rasteirinho e superficial possível e uma necessidade inexplicável de focar o terror no envelhecimento do corpo do que na consciência interna de sentirmos o fim cada vez mais próximo. Saudades do velho Night, aquele que tomava as vitaminas e o cálcio de manhã.
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