A certa altura deste "
Diamonds Are Forever" aparece um elefante super feliz por lhe sair o jackpot a jogar slot machines. Nem estou a brincar... e isto mesmo resume bem o desastre que aconteceu aqui. Sean Connery de volta, inchado e envelhecido, a matar o Blomfeld logo a abrir de forma pateta numa poça de lama. Assim do nada, seis filmes a criar um mega vilão para isto. Claro que tinha que ser tanga. Genérico fraquissímo, perseguição envolvendo rovers lunares, Bond com uma mini-gravata cor-de-rosa ridícula, mecanismos para alterar vozes, duas Bondettes especialistas em mortais, piruetas e apertões de pescoços com coxas, ritmo enfadonho, história atabalhoada, vilões atrasados mentais - só isso explicaria a ineficácia do plano envolvendo canalizações e obras -, Connery a falar com uma ratazana e a Plenty O'Toole, tão dotada que "caiu" cedo em desgraça. Ideia certa, "pussy" errada. Porque Tiffany Case, naquele que foi o único Bond monógamo até à era Craig, não teve subtileza nem encanto para tanta responsabilidade na resolução do enredo. Para a história, o erro mais famoso da saga: o Mustang vermelho entra num beco apertado sobre as duas rodas direitas e sai sobre as duas esquerdas. Já nem vou falar que acabadinho de sair da piscina após a luta com a Bambi e a Thumper, Bond mostra-se impecavelmente seco e arranjadinho. Fossem estes todos os seus pecados.
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