Se fosse um filme isolado e não uma sequela, este "
Don't Breathe 2" teria agradado a gregos e a troianos quase ao mesmo nível do que o primeiro. Não haveria queixas no volte-face de identidade e de carácter da personagem principal nem dos mecanismos sádicos e ultra-violentos que se repetem aqui e ali - longa vida às marteladas nos crânios. Sejamos claros: era díficil conceber e imaginar uma sequela para o culto rápido que se criou em torno da fita de Fede Alvarez - aqui produtor e guionista, deixando a realização a cargo do seu bem conhecido compatriota Rodo Sayagues -, quanto mais para uma possível trilogia deixada em aberto na cena pós-créditos. Agarraram-se ao que era possível para continuarem a fazer uns trocos e não me queixo: não se nota a diferença a nível estilístico da mudança na cadeira da realização e este "
Nem Respires 2" - aqui podem respirar à vontade que o Stephen Lang arranjou umas maneiras bem catitas de descobrir toda a gente, com especial destaque para aquela pequena onda de água - não desonra em nada o original a nível estético e criativo. Ritmo constante e, tirando a ideia parva de um coração de uma criança servir para substituir a de uma pessoa adulta, tudo bem coladinho com super cola. Pun intended. Próximo passo em Hollywood: meter-nos a torcer pelo "
Jack, o Estripador".
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