Sequencia inicial acaba com um "
isto nunca aconteceu ao outro tipo", numa referência jocosa à substituição de Connery por Lazenby. Entre a Córsega, os Alpes Suiços e até Portugal, Diana Rigg ora é salva ora leva uma chapadona para aprender a não dizer mentiras. Bond pede a demissão dos serviços secretos de sua Majestade, mas a Moneypenny lá lhe salva o dia e acaba a levar um beijo na boca, o primeiro de sempre depois de anos de ameaças. Ainda assim, relembramos o que ficou para trás enquanto 007 arruma os caixotes - o biquini e a faca de Honey com música de fundo e tudo -, isto claro antes de partir para um retiro suspeito nas montanhas repleto de mulheres esculturais disfarçado de conde - com o lema "
The World is Not Enough" no brasão. Seguem-se mulheres a engolir bananas inteiras ao jantar, batons debaixo das saias do conde, escapadinhas nocturnas, teleféricos, avalanches, perseguições de skis e trenós que aborrecem pela longa duração, edição de imagens em velocidade acelerada nas cenas de acção, descredibilizando as mesmas, e uma das minhas personagens secundárias favoritas de toda a saga: Draco, interpretado magistralmente pelo italiano Gabriele Ferzetti, um homem de negócios com humor e carisma para dar e vender - é impossível resistir à cena em que lidera as comunicações no helicóptero. E depois, o fim. O fim do primeiro "
amo-te" de Bond, do seu primeiro casamento, do seu primeiro filme com final triste, curiosamente e paradoxalmente aquele que se viria a tornar o mais memorável de todos os finais. Lazenby? Estranhei e depois entranhei. Rigg? Afastem-na de qualquer casamento!
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