Bond a usar máscara cirúrgica meio século antes do Covid-19. Come pata à Pequim e morre; não pode. Genérico fraquinho e as duas regras fundamentais do seu novo amigo, Tiger Tanaka: nunca faças o que alguém pode fazer por ti e, no Japão, homens primeiro, mulheres depois. Orientais atraídas por pelo no peito, um Toyota 2000GT - para mim um dos mais bonitos carros de toda a saga - com ecrã Sony incorporado para videochamadas (ou não estivéssemos no Japão) e um helicóptero com um íman gigante para apanhar carros com vilões e largá-los no oceano. Plano espectacular de pancadaria no topo de um prédio filmado do ar, ninjas com pistolas e um girocóptero repleto de gadgets numa batalha aérea contra helicópteros. Coisinhas boas que perdem força com a transformação pateta de Bond em Bond-San - penteado para a frente qual menino Tonecas, sobrancelhas arranjadas, casamento com japonesa, postura corcunda e treino na escola de ninjas -, com a debilidade do capanga (vilão secundário), a inutilidade das Bond Girls e uma série de efeitos secundários demasiado desajeitados para entrarem no corte - com especial destaque para tudo o que envolve lava. Fica a primeira vez que o nº1 mostrou a cara e um poço de piranhas muito mal aproveitado, num filme feito à medida para os fãs mais hardcore do peculiar universo Bond.
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