Um John Waters muito parvo, ainda assim longe do absurdo surreal a que nos habituou e que se tornou na sua imagem de marca enquanto realizador. A Kathleen Turner como "
Mãe Galinha" num filme que se anuncia como uma história verídica - apenas mais uma laracha na sátira que se forma aqui à obsessão e cobertura popular e mediática em torno dos dos assassinos em série nos EUA - e malta que não rebobina cassetes VHS antes de as devolver ao videoclube local despachada com justa causa com um naco de carne na cabeça. Um jovem a agitar o néctar enquanto assiste ao "
Seios de Morte" e a revelação inesperada de Waters num dos extras disponíveis em formato físico: a de que este "
Serial Mom" é o filme favorito da sua carreira. Entretém q.b. nas suas ideias enquanto comédia negra, mas falta-lhe ou subtileza para ser mordaz e corrosivo ou gargalhadas honestas, daquelas que não se conseguem evitar. Nem flamingo nem peixe é que não.
Sem comentários:
Enviar um comentário