Não percebo muito bem as bases do ódio generalizado da crítica e do público em torno deste "
Solace". Inicialmente pensado e escrito para ser uma sequela directa do "
Se7en" com o regresso do detective Somerset (Morgan Freeman) desta vez dotado de poderes psíquicos, o filme realizado pelo brasileiro Afonso Poyart acabou por não ter autorização de Fincher para revisitar o clássico e moldou-se para um stand-alone que, algures numa dinâmica policial entre "
O Silêncio dos Inocentes" e o "
Next" com o Nicolas Cage, acaba por cumprir de forma mais do que satisfatória com os requisitos mínimos do género: interpretações sólidas, química entre uma mão-cheia de velhos conhecidos do elenco de "The Walking Dead" e uma série de crimes para descodificar e entender. Os efeitos especiais - visões sobrenaturais - são manhosos, verdade, e a energia/ritmo nem sempre cativa. Mas caramba, não falta talento e competência aqui para não ser arrasado da forma que foi.
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