Há quem defenda que é uma espécie de "
The Truman Show" para a geração dos Fortnites e afins. Não creio que mereça um elogio tão forte na comparação que é feita com um clássico que desafiou vários conceitos e ideias e que equilibrou quase na perfeição humor com drama, mas percebe-se a intenção derivada do formato que molda a acção. Podemos até ir buscar tanta coisa ao "
They Live" ou mesmo a qualquer outro filme recente de Ryan Reynolds com o seu humor Deadpooliano. Que era porreiro quando era novidade, mas que já começa a tornar-se pateta, enjoativo e previsível. Ainda assim, no meio do festim visual de CGI que convence - até porque, na verdade, trata-se mesmo da vida dentro de um jogo de computador - e das várias sub-ideias criativas, este "GTA" cinéfilo com o Taika Waititi a destruir servidores à Jack Torrance cumpre com aquilo a que se comprometeu e diverte q.b. Falta-lhe o charme e o coração do "
Ready Player One", por exemplo, mas não é Spielberg quem quer. Muito menos o Shawn Levy.
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