Produzido, escrito - caso raro - e, rezam algumas más línguas presentes nas filmagens, realizado quase na totalidade por Steven Spielberg, é na verdade a Tobe Hooper ("
Texas Chainsaw Massacre") que pertencem os créditos de realizador deste "
Poltergeist". Tom muito característico, como que um filme de terror para (quase) toda a família, um dos primeiros PG-13 com temas e matérias verdadeiramente assustadoras envolvidas num ambiente informal, intimo e quotidiano, facilmente identificável para o espectador. Os medos de infância de Spielberg - os palhaços e as árvores a abanar na escuridão - na tela, a televisão como medium de eleição para a proliferação do medo e para comunicar com o sobrenatural, uma casa assombrada cuja mais importante divisão está nas relações de amor - nas suas mais variadas formas e feitios -, entre as personagens. Custa a acreditar que Heather O’Rourke tinha apenas seis anos quando participou neste "fantasma barulhento" - significado do termo alemão Poltergeist -, ela que foi uma das vítimas da afamada maldição em torno do elenco, castigo segundo alguns de terem sido usadas caveiras verdadeiras numa cena pelo simples facto de serem mais baratas que as falsas. No creo en brujas, pero que las hay, las hay.
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