![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjveC5_-GV5OILd1APJq6pEDSsLx8t-ufww18bjXtRljTECceWeuICVK__pTiA-r-8FdBqOYWvxPZSolB6Diaj7vbkHaqk4a34vvFfhKD4hkdrBUuF0VwX80CO2UYyIMJOnxfaUzpBdt6qQF7qnONCTe2PqY6gmJa0eiAv-3Gw9-5LnmIureuQ/s1600/windfalla.jpg)
Expectativas altas ou não estivesse o promissor Charlie McDowell ("
The One I Love") no comando. Esperança seguida de desespero, pela desilusão de um thriller que se anunciava hitchcockiano mas que, depois do arranque promissor, arrasta-se entre silêncios e diálogos bacocos, de personagens mal trabalhadas, interpretadas por dois actores, na minha opinião pessoal, terrivelmente limitados a um registo meio pacóvio que não favorece a trama. É encher chouriços até à reviravolta final de Lily Collins, sem grande justificação ou sentido, algo que ainda assim por mais frustrante que seja a nível lógico acaba por ajudar na forma abrupta, inesperada e repentina com que o twist final nos atinge. Cinematografia simples mas cativante, sonoplastia ajustada ao ambiente e os sapatos de mulher mais horrorosos que haviam no guarda-roupa. Crítica social que se esvai com o passar dos minutos, com o tom inicial de comédia negra a desaparecer misteriosamente entre tanto enquadramento vazio.
Sem comentários:
Enviar um comentário