O Ryan Reynolds decidiu a certa altura do campeonato que iria ser uma versão mais soft/infantil/romântica do Deadpool em todos os filmes da sua carreira. Já perdi a conta a quantos foram, mas a verdade é que não resisto ao humor característico desta sua figura. Já pensei inclusive enviar uma carta para o consultório sentimental da Revista Maria a perguntar se serei bissexual ou simplesmente um cinéfilo de mau gosto. Cento e dezasseis milhões de budget directamente da Netflix - isto vai acabar mal um dia destes - foram mais do que suficientes para Shawn Levy meter aqui um encanto qualquer Spielberguiano que não consigo explicar, uma química entre Reynolds e Walker Scobell que convence e conquista, um contexto de ficção científica e um universo futurista construído de modo simples e eficaz para divertir os olhos e aquecer o coração. Ah e tal, a Catherine Keener é uma vilã terrível; verdade. Ah e tal, é tudo muito parvo; verdade. Não quero saber, sinto que o meu eu de doze anos ia ter gostado desta porcaria quase da mesma forma que amou os "
Regresso ao Futuro" quando os viu pela primeira vez nos anos noventa.
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