![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5FAgffIGgywfr2YT2j7XOgyA69AHjbYjRWisB-32UOJ3gp95UUYVRMpJ08QkHnH9YsfaaLoihZ9u6L3PIynkqMWx_n1CO6Up4wEH8oR0XdeHxyQkfCFcI0_GJYl_4cqgQeyf5dYjBN-NNmrDrZ7E3Dps-I18-LgfeE6WjByxmY0LEB1xRbJA/s1600/color.jpg)
Que saudades que eu não tinha do sul-africano Richard Stanley e dos seus devaneios mitológicos tão abstractos quanto esteticamente idiossincráticos. Depois da distopia cyberpunk e do western africano profundo de início dos anos noventa, Stanley regressa com a adaptação visualmente deslumbrante - mas narrativamente caótica - de uma história centenária do ícone da literatura de terror e ficção científica H.P. Lovecraft. Nada contra a fórmula do "
estilo sobre a substância", mas a verdade é que entre o Nicolas Cage à "
Beijo do Vampiro", as alpacas em Sintra, as críaturas mutantes, os rituais ocultos, as luzes psicadélicas e o "
Deus lá sabe o que se passa aqui", "
A Cor Que Caiu do Espaço" vai-se espalhando ao comprido com o desenrolar dos minutos. Talvez Stanley tenha sido mesmo a escolha perfeita para dar vida ao inexplicável, numa obra que, mérito seja dado, parece ter tido um orçamento infinitamente superior ao que realmente teve.
Sem comentários:
Enviar um comentário