Há muito para mastigar neste "
Fresh", todo um novo conceito literal associado à expressão "
comer aquela peida". Excelente filme para ver num primeiro encontro, créditos iniciais aos trinta e três minutos - meia hora de introdução que funcionaria na perfeição se o cartaz e o trailer já não tivessem condicionado toda a experiência - e uma realização enérgica e descontraída da estreante Mimi Cave. Cunhado do Lecter, irmão do Bateman, este Steve do Stan consegue entreter e assustar em igual medida - "
stop being so dramatic", diz a certa altura para a pobre coitada da Daisy Edgar-Jones -, num filme que prova que, na hora da despedida, qualquer psicopata com charme tem mais encanto. Esqueçamos as coincidências e as sortes que tanto ajudam para a narrativa andar para a frente e aproveitemos a leveza inesperada de uma história normalmente coberta e moldada pelo negrume do terror.
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