O cinema como o aprendemos a amar à beira da extinção. "
Maybe so sir. But not today". Tom Cruise a salvar Hollywood, a fazer-nos acreditar que um filme pode ser divertido e ousado sem ter que ser falso na sua concepção, que uma história pode ter coração, paixão e emoção sem precisar de ser lamechas ou matar alguém, que uma sequela pode não só homenagear o original e as suas personagens - vejamos o legado de Goose ou a despedida que é feita ao "Iceman" Kilmer -, como torná-lo melhor pelo simples facto da continuidade que proporciona. Envelhecemos nós e envelhecem os nossos heróis de infância, as personagens que nos fizeram sonhar, os filmes que nos fizeram crescer. Um filme pipoca que não se agarra a ecrãs verdes, com cheiro a querosene e não a placas gráficas queimadas. Melhor que o primeiro? Talvez não. Mas em tempos de fome, nada como um bom bife para nos relembrar aquele tempo em que a vida era um Chimarrão constante e os países inimigos tinham nome. Torrente de adrenalina, um raio de esperança para aqueles que um dia acreditaram no poder redentor dos grandes blockbusters de verão. Cientologia, já faltou mais.
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