Jogo do gato e do rato entre um Eastwood que já era "too old for this shit" há trinta anos e o melhor Malkovich que existe, ou seja, o Malkovich psicopata. Último filme do velho Clint apenas como actor, comandado com mestria pelo recentemente falecido Wolfgang Petersen, que confia no talento ímpar dos dois pesos pesados para moldar a narrativa em torno das suas interpretações. Prova disso mesmo, a cena em que Malkovich improvisa de arma enfiada na boca, a rir-se como se fosse um blooper, a entrar de forma incólume na edição final. Conexões óbvias com uma história verídica contada no final dos anos sessenta por um dos agentes de Kennedy ao "60 Minutos", banda-sonora contida mas eficaz de Ennio Morricone e Rene Russo, tão mais nova que Eastwood mas, mesmo assim, tão natural na sua queda pelo Samson. "
Vou pensar no assunto enquanto urino na tua sepultura" ou "
Tens um rendezvous com a minha peida" com entrada directa no Hall of Fame do Dirty Harry, o novo John Wayne que o velho John Wayne aparentemente não apreciava.
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