Eu devo ser mesmo um labrego, mas não consigo perceber qual o encanto deste Bresson lento, aborrecido e, imagine-se, de aspecto terrivelmente amador. Actores que não o eram e edição sapateira - é uma questão de estilo, defendem os experts, para violar as nossas expectativas no que toca a história, expressões faciais e envolvimento emocional -, num filme que manda as convenções cinematográficas (americanas) para o lixo e espera que seja isso mesmo que o diferencie pela positiva. O João César Monteiro riu-se. Nietzsche de algibeira - o cleptómano que se sente na obrigação de o ser -, "
Crime e Castigo" em versão resumo de caderninho amarelo de Dostoiévski, Nova Vaga Francesa para amar ou odiar. Tudo bem, não me venham é compará-lo com os "
Taxi Driver" desta vida que eu deixei o casaquinho de malha nos perdidos e achados da universidade da vida.
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