Cena animada de créditos iniciais que nos apresenta grande parte da história: começa por parecer uma boa maneira de introduzir as personagens e despachar a mitologia associada, mas acaba por deixar de fazer sentido quando recuperamos constantemente em modo flashback ou nas palavras de herói e puto fanático exactamente os mesmos detalhes. Puto fanático que não é grande actor mas consegue uma química notável com Stallone, que por sua vez é um herói de acção dos anos oitenta preso quase por obrigação geracional no corpo de um super-herói. Efeitos especiais muito duvidosos até para o estilo meio despreocupado de Julius Avery ("
Overlord"), guião/edição tenebrosa - "
vamos a XYZ depois de eu ir trabalhar", sendo a cena imediatamente seguinte já em XYZ - e um twist final que se viu a milhas. Giro para miúdos, algo penoso para graúdos. Vale pelo vilão competente de Pilou Asbæk e pelo facto de quase quarenta anos depois de comer pizza ao pequeno-almoço com o seu Cobretti, podermos apreciar Stallone a comer cereais banhados com sumo de maçã em vez de leite. Sempre pioneiro este homem!
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