O mais estapafúrdio conceito de viagens no tempo de sempre: uma pessoa veste-se de forma adequada ao sítio e à época para onde pretende ir, fecha os olhos, acredita muito que vai conseguir dar o salto temporal e... puff, magia. Motivos para tal? Uma paixoneta inexplicável por uma fotografia de uma rapariga no corredor de um hotel. Christopher Reeve em modo Super-Homem dos taradões - tão determinado e empenhado na personagem, que acabou mesmo por trair a mulher grávida com a belíssima Jane Seymour durante as gravações -, Christopher Plummer quase tão vilão quanto uma moeda de um cêntimo do futuro e um relógio de bolso que afinal de contas não era MacGuffin nenhum. No livro que lhe dá origem, eram tudo alucinações provocadas por um tumor cerebral. Nesta adaptação de Jeannot Szwarc, caiu essa justificação e, com ela, qualquer tipo de empatia possível pela mais inexplicável história de amor que o cinema já viu.
2 comentários:
http://ratocine.blogspot.com/2010/08/somewhere-in-time-1980.html
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