1938. Um herói bonitinho (Billy Campbell) com pouco ou nenhum carisma, a namorada (Connelly) com um decote a que ninguém resiste, Timothy Dalton em modo vilão/espião Bond de bigodinho e braço ao alto, máfia italiana - quem mais do que Paul Sorvino - vs nazis, efeitos especiais do mais básico que os forretas da Disney na altura aceitaram pagar e toda uma atmosfera de arranque dos anos dourados de Hollywood que, entre cenários, carros, zepelins e cameos ficcionados de Clark Gable e Howard Hughes, consegue cativar qb. Não é super-herói omnipotente de banda-desenhada nem tem a inteligência ou o carácter aventureiro de Indiana Jones; é algo lá pelo meio que Joe Johnston conseguiu desenrascar mal e porcamente, uma miragem completamente desfocada do que viria a ser o seu Capitão América duas décadas mais tarde.
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