Já tinha saudades deste Michael Bay bem perto da acção, viciado em speed e ecstasy num qualquer beco com uma bandeira americana a esvoaçar na contraluz, longe das drogas duras que o enfiaram durante mais de uma década num estúdio de efeitos visuais a criar artifícios visuais no meio de toda aquela bonecada enferrujada dos "
Transformers". Yahya Abdul-Mateen II convence como pobre coitado veterano traumatizado de guerra que tem que roubar para cuidar da família, Jake Gyllenhaal continua a sua saga de levar filmes dinamarqueses a malta que não sabe sequer onde fica a Dinamarca, numa performance competente que quase - ênfase para o quase - salva uma personagem demasiado bipolar e desequilibrada para ser minimamente credível e, senhoras e senhores, Eiza González. Substituição pedida, sai directamente para os balneários Ana de Armas, entra a mexicana, braçadeira de capitão e número dez nas costas. Drones e holofotes na moça, que poucos filmam cabelo solto e um par de calças apertadinho como o nosso querido Bay. Um "
Speed" para as novas gerações que perderam o encanto pela inteligência escrita no papel em prol do espectáculo visual. Deixem os flamingos em paz e toca a rever o melhor filme de Bay: "
The Rock". Sim, o do "
losers always whine about their best... winners go home and fuck the prom queen."
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