Muleta numa mão, navalha enferrujada de barbear na outra. A campainha que persiste, o telefone que não pára de tocar, a luz que pisca, a escuridão que assombra, o barulho das obras que se confunde com explosões e traumas de guerra. Uma fotografia misteriosa. Efeitos secundários da medicação, alucinações, paranóia, realidade - o turismo não pode parar - ou um homem que não percebeu ainda que já foi desta para melhor? Não vos consigo ajudar, mas fica a experiência, o preto e branco que queima entre o fogo e a luz, a sonoplastia que convence, tão claustrofóbica quanto o espaço e os ângulos apertados escolhidos para enquadrar cada cena. Venha o próximo, Luís.
Sem comentários:
Enviar um comentário