O realizador é o mesmo do que o do clássico "
Train to Busan" - e da sua sequela -, mas a fórmula e o tom mudam radicalmente. Super poderes com super trapalhadas, num filme onde todos, à excepção da filha que luta pela sobrevivência do seu restaurante, esforçam-se ao máximo para serem o mais parvinhos possíveis. No meio das interpretações dignas de uma qualquer telenovela sul coreana de inspiração mexicana, perde-se a força e o impacto de efeitos especiais competentes que metem quase tudo o que é preciso a flutuar com credibilidade. Boa decisão na escolha modesta de objectivos - já estou farto de malta a salvar o mundo - e muito mérito a uma vilã empresarial que merecia muito mais tempo de ecrã do que uma simples - mas poderosa - cena. Mas não, ainda ficava tudo muito sério e nada como aquela bandidagem toda meio atrasadita para animar esta malta de olhos em bico. Resumidamente, "
Hancock" coreano sem estaladões em palco.
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