Surpresa escondida dentro daquelas botas que penduramos na lareira. Ficou lá esquecida uns anos, culpa desta malta amiga que arruma tudo antes do tempo com classificações tímidas no Letterboxd. Espaço de acção único, intermináveis - e irresistíveis - homenagens ao "
Sozinho em Casa", da aranha às latas de tinta, numa espécie de Haneke John Hughesiano malandreco e inesperado. Não procurem grande lógica, nos actos ou nas justificações das personagens, mas contem com uma boa dose de diversão, daquelas que chegam para encher a pança durante as festas. Limitações de baixo orçamento superadas com criatividade e inteligência, um trio de adolescentes a tirar prazer de tanta rebaldaria e Olivia DeJonge com o dedo do meio mais satisfatório desde o Mr. Bean. Feliz Natal, seus fedelhos de doze anos.
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