Saúde, rios de dinheiro, uma mansão na praia de Cacela Velha ou o João Félix no Benfica. Tudo boas opções no bolso no caso de aparecer um génio da lâmpada com a oportunidade de concretizar dois desejos. Sim, tinham que ser dois, porque se fosse só um era demasiado fácil: não meter espanhóis a falar outras línguas, principalmente inglês, em filme nenhum, por amor da nossa senhora da Agrela. City Sequel - nem sei se existe o termo, mas gosto e fica desde já registado por moi-même se for novidade, já que uma pesquisa rápida no Google atira-me imediatamente para o perigoso universo quântico sugador de vidas da Carrie Bradshaw - de outro sucesso da Netflix - aqueles sucessos medidos em número de visualizações e não valores de bilheteira -, esta versão Barcelona arranca como os Jogos Olímpicos de 1992 de forma surpreendente - um abraço para o além, Freddie e Monserrat - com vinte minutos valentes e uma reviravolta ideológica inesperada, para depois banalizar-se por completo, visão atrás de visão, ceguinho atrás de ceguinho, canelada espanglesa atrás de canelada espanglesa. Casamento, a quanto obrigas.
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