Um desfile de moda com muita maminha à mostra e uns mafiosos racistas a brincarem com rebarbadoras nos bastidores. Uma estilista amiga de Kersey - agora professor de arquitectura - com um braço negro à custa desses safados - um deles, o malandro do Michael Parks, o seu ex-marido - e, por isso, eis que surge um plano de Kersey para os arrumar na prisão em colaboração com a polícia - os hoje em dia bem reconhecíveis Miguel Sandoval e Saul Rubinek. Idiotas com armas deixam Kersey nervoso - a melhor fala deste quinto tomo - e, porque Kersey é na verdade um pinga amor, a amiga transforma-se em noiva. Já sabem o que isso quer dizer neste universo não sabem? Morte certa a caminho. Mas antes disso ainda fica com a cara desfigurada - obra de um travesti disfarçado numa casa de banho de um restaurante - e volta para casa, só para sofrer mais um bocadinho. O arranque seguro rapidamente se transforma numa conspiração banal entre polícias e ladrões, com atropelamentos trampolim, malta fortíssima no tiro ao vaso - mas terrível no tiro ao Kersey - e mortes por cannellonis envenenados e embrulhamento por papel celofane. Fica a bola bomba de futebol telecomandada para mais tarde recordar e o legado de uma personagem - e de um actor - com um lugar vincado na história do cinema. Pikabooo!
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