David Carradine com um Necronomicon com sentido de humor nas mãos - saltar para conclusões, diz o livro, num momento altamente premonitório do que haveria de ser o fim de Carradine quase duas décadas depois. Ora em mais um clássico de Fred Olen Ray depois do delicioso "
Hollywood Chainsaw Hookers", temos então as páginas amarelas da Transilvânia e um grupo de universitárias excitadonas que vai limpar uma mansão durante um fim-de-semana. Uma delas sabe dizer "
How Much" em cinco línguas, outra já perdeu a virgindade cinco vezes, outra é contorcionista - seja lá o que isso for - e há uma de óculos que gosta de ver as mamocas ao espelho e sabe latim antigo. Como se houvesse latim moderno. Olímpiadas carnais, a abertura de garrafa mais sexy de sempre, o Biff que é um sprinter na cama, o Carradine de peruca e o Dick Miller a ver-se na televisão e a queixar-se de nunca ter ganho um Óscar. Bem feito, é o castigo por não ligar às sextas-feiras à noite da Michelle Bauer. "
Run Meg Run" muito antes de alguém prever sequer o tão famoso "
Run Forrest Run" e um boneco animado que aparece menos de um minuto no total, ainda assim o suficiente para estoirar o budget todo de Ray e dar asas ao título do filme. Filmado em oito dias, é a magia dos anos noventa e do politicamente incorrecto, a melhor maneira de estoirar neurónios e mandar umas gargalhadas. "
You little bitch! I'll get you in the sequel for this!"
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