Sou fã confesso da ousadia de Dupieux, mas fico feliz por não o ter descoberto com este "
Rubber". Porque no aparentemente inesgotável manancial criativo do francês, o Mr. Oizo eléctrico parece-me quase sempre polvilhar esta "simples" história de um pneu assassino com vida própria com vários laivos de uma vaidade ostensiva, um quase snobismo elitista de uma série de conceitos sobre o cinema e o público que nunca deixam a diversão respirar. Um pouco como este texto, mais preocupado em parecer inteligente do que em, efectivamente, sê-lo. Bizarria sim, francês esgrouviado, mas não substituas energia cinética por substância potencial - porra, já nem eu sei o que estou para aqui a escrever neste esforço hercúleo de esta ser o "
Rubber: Pneu" das análises.
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