
Quanto o Batman acordar da sesta vai ter muita coisa para resolver em Gotham. Ao contrário da grande maioria do público, achei que foi exactamente o episódio final que afastou esta primeira temporada de um nível superlativo no género e no formato: duas decisões patetas com pouca ou nenhuma justificação para tal - principalmente a que deixa Sofia, digamos, nos holofotes da vida -, uma para permitir que a coisa se prolongue por (pelo menos) mais uma temporada, a outra para dar o carácter de choque inesperado ao finale, algo tão bem conseguido em vários outros episódios sem parecer extremamente forçado como aconteceu aqui. Casting brilhante, dos mais pequenos rufias aos mais gordos coxos - irreconhecível Farrell -, mas destaque absoluto para o papelaço de Cristin Milioti, numa personagem tão ambígua quanto complexa. Venha de lá a gata assanhada e o morcegão, se faz favor.
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