
Sob o sol ardente de Almería (tirando o dia que fez nevoeiro e tramou o Paulinho), ergue-se o silêncio que ecoa o oeste (com mulher e filhos, silêncio não houve certamente), onde o deserto se faz tela vazia (para tanta cativante sobreposição do passado com o presente) e o vento sopra histórias de homens de barba rija (e de um narrador a cumprir um sonho de criança). Em Almeria Sergio Leone desenhou o faroeste, em Almeria Paulo Fajardo escreveu um belíssimo poema de homenagem à sua carreira.
Sem comentários:
Enviar um comentário