
Já tinham passado mais de vinte anos desde a primeira (e última) vez que me apaixonei por este clássico de Michael Curtiz. Revi-o hoje, por mera coincidência, apanhando-o logo nos primeiros minutos no Cinemundo. Continua tão (ou mais) maravilhoso como me lembrava, mas não é por isso que escrevo estas linhas. Não há nada que possa escrever sobre "
Casablanca" que ainda não tenha sido dito. É perfeito, de cabo a rabo, técnica e narrativamente. Imaculado. Queria só deixar aqui que, sim, "
Barb Wire" é uma homenagem/réplica quase perfeita de "Casablanca": contexto de conflito político, o amor impossível durante uma guerra, o sacrifício em prol do amor, a resistência ao regime autoritário, a importância dos documentos para permitir uma fuga, o triângulo amoroso - sim, Pamela é Bogart, imagine-se -, o bar/clube "neutro" onde se desenrola grande parte da narrativa. Versão sci-fi de acção rasca, claro, mas caramba, a estrutura é igualzinha. Sempre o tinha defendido de memória, mas agora, ao revê-lo, quase que dava para fazer um daqueles vídeos de comparação com as cenas lado a lado, em split screen. Só não apanhei a parte do Bogart no varão e na banheira. Pormenores.
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