
Cada vez que o Roy Scheider levantava o braço para licitar no leilão, um nazi bebia um shot para comemorar algures no mundo. Para a posteridade fica a imagem da Meryl Streep na mesa de massagem, num filme que nunca sabe se quer ser uma homenagem a De Palma ou a Verhoeven, um thriller erótico que não percebe a importância dos preliminares, uma paixoneta cinematográfica que só dá o passo seguinte - ainda que de forma muito segura e competente, diga-se - nos últimos dez minutos. Uma hora de beijinhos na testa - com um valente apalpão pelo caminho, naquela cena de sonho Gialliana -, dez minutos de luxo a salvarem o casamento.
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