quarta-feira, março 12, 2025

Crackerjack (1994)

Vejo muita gente falar dos destinos da Palestina, da Ucrânia, da Síria ou do Canadá agora que o Trump quer transformá-los num estado norte-americano, mas não vejo ninguém preocupado com o que é feito da Nastassja Kinski. O Thomas Ian Griffith rijo e bonitão - outro que desapareceu do radar - como policia viúvo que não consegue lidar com a morte da mulher e filhos por vingança da máfia, já lá vai mais de um ano. A muito custo, convencido pela cunhada, vai passar férias a uma estância de ski com a família. Claro que o resort vai ser atacado por um grupo terrorista liderado por um irreconhecível Christopher Plummer alemão e, adivinhem, só um homem sem nada a perder pode salvar o dia de uma vilã que parte nozes com os dedos. Excelente uso do termo "vaffanculo", uma das palavras mais bonitas do planeta. Uso de um lança rockets contra um helicóptero, sempre um bónus de meia estrela nestes filmes. Ironia das ironias, claro, o grupo terrorista queria roubar diamantes no valor de cinquenta milhões de dólares do mafioso mor que mandou matar a família do nosso viúvo. Seria um twist macabro porreiro, mas a meio caminho algum guionista ou o realizador achou que era boa ideia haver uma dupla vingança. E então, do nada, o Plummer nazi passa a ser o hitman que tinha sido contratado pelo mafioso do vaffanculo para matar a família do arqui-vilão do LaRusso. Tudo muito trapalhão à excepção dos velhotes, e uma gargalhada valente quando a personagem do Plummer diz que os Marines vão passar a ser uma corporação aérea (kaboom!).

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