
Ousado no tom, extremamente bem filmado, fora da caixa no género, a quebrar expectativas como sequela directa - redefine-se mesmo mantendo quase tudo (e todos), de Todd Phillips a Phoenix - e corajoso o suficiente para, inesperadamente, fechar qualquer porta para o futuro - nem era preciso ter sido um flop na bilheteira e na crítica. Para quem queria mais do mesmo - e o mesmo tinha sido muito bom -, é natural que a desilusão tenha sido enorme. Compreende-se: falta-lhe a intriga, a imprevisibilidade e a liberdade de "rua" do primeiro; e nem todos temos paciência para tanta cantoria desnecessária. Mas ainda está para chegar o dia em que me expliquem porque é que a Zoë Saldaña ganha uma estatueta careca dourada a cantar numa telenovela e o Joaquin Phoenix é nomeado a um razzie fazendo o mesmo numa performance muito mais crua, arrojada e ímpar aqui. Podia ser uma daquelas piadas sem piada do Joker.
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