
É muito fácil perceber a razão de todas as críticas, o grande motivo pelo qual o novo filme de Kathryn Bigelow tem sido arrasado pela crítica e pelo público. Além de toda aquela estética visual asséptica da Netflix, parece que lhe falta todo um terceiro acto, à vontade uma meia hora final que dê respostas, caramba, que ofereça a GRANDE resposta que a audiência procura, que encerre as histórias de várias personagens, que nos dê um vislumbre de um apocalipse anunciado. Mas é exactamente essa audácia em mostrar-se e provar-se como um filme sobre processos, sobre tomadas de decisão, sobre o carácter de políticos e decisores, e não sobre resultados, sobre o caos, que me conquistou. Felizmente não passa tudo de uma miragem, claro, porque temos na vida real uma equipa super competente e com extremo bom senso nos comandos da Casa Branca.
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