
Como se a ideia de ter o Chuck Norris no Carnaval do Rio de Janeiro não fosse suficiente para nos agarrar a um filme, ainda passam o nome do Billy Drago nos créditos iniciais entre dois ou três pares de seios a abanar. Está comprado. O Chuck acaba por ser introduzido apenas mais tarde num dinner qualquer na terra do Tio Sam a despachar palermas mal educados e, por isso, já só esperamos que o irmão mais novo do Chuck Norris não tenha confundido o Rio de Janeiro com Bogotá no título. Tudo tranquilo, a besta do Billy Drago lidera um cartel na Colômbia que anda a encher a Flórida de cocaína e, claro, só um homem pode resolver o assunto: aquele que processou a NBC porque "
Lei e Ordem" eram nomes registados de cada uma das suas pernas. Chuck Norris paraquedista, Chuck Norris trepador, Chuck Norris inconsciente depois de levar uma marretada na cabeça - terei que confirmar com as entidades competentes, mas provavelmente terá sido a única vez na carreira -, fianças de dez milhões de dólares que são trocos para o Dragozão, famílias mortas e um país chamado São Carlos, apesar do título ser Conexão Colombiana e não Conexão São Carlense. "Quando a morte chamar, vais berrar que nem um bebé", diz o pai Chuck para o tio Drago. Juntem explosões old school, limusinas a desviarem-se de mísseis disparados por helicópteros e, pelo menos para mim, é tudo um pacote mais do que suficiente para me limpar a alma para as próximas semanas.
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