
Eu já tinha visto premissas engraçadas completamente desaproveitadas, já tinha visto histórias de amor extremamente patetas e forçadas, já tinha apanhado chachadas ambientalistas enfiadas à bruta em filmes com potencial humano dramático que as dispensavam... e até já tinha apanhado mais do que uma vez um actor a aproveitar um filme para beijar várias mulheres sem precisar de se justificar em casa - Christian Bale como psicopata americano, por exemplo. Agora juntar tudo isso no mesmo sítio, com o Udo Kier e o Christoph Waltz como secundários parvinhos, uma vietnamita (americana) estereotipada irritante e humor de algibeira - oito tipos de quecas -, ainda para mais realizado por alguém tão conceituado como o Alexander Payne, nunca pensei. O coração de Payne estava no sítio certo mas apetece mesmo dizer: "
Querida, encolhi o cérebro".
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