Trabalhando a partir de um romance histórico real sobre o empresário nazi Oskar Schindler, que salvou mais de 1100 judeus polacos, Spielberg consegue manter-nos interessados durante mais de 3 horas e ir para além dos aspectos básicos do Holocausto, que estamos habituados a ver na maioria dos filmes do género. Começando pela parte artística... que trabalho de fotografia a preto e branco. Formidável. Consegue extrair o máximo de intensidade do terror existencial e da emoção contida em todas as situações, acompanhando cada registo emocional com estilos de fotografia diferentes. Se, por um lado, a personificação convincente de Schindler por Liam Neeson nos abre o mundo dos nazis, por outro, o desempenho subtil de Ben Kingsley, na pele do seu contabilista judeu, braço direito e consciência normalmente silenciosa, faz-nos descobrir o universo dos judeus envolvidos no Holocausto. E falando de representações, o que dizer da de Ralph Fiennes, o nazi responsável pelo campo de concentração. Simplesmente Brilhante. Um filme com uma extrema complexidade moral, cheio de simbolismos e imediatismo. Só "La Vitta E Bella" ascende este "Schindler's List" nas minhas preferências cinematográficas no género.
1 comentário:
verdadeiramente fabuloso
uma das melhores fotografias k já vi e 3 grandes interpretações
o auge de spielberg
Enviar um comentário