
Espectacularmente claustrofóbico, Marshall tem mostrado que consegue abordar, obra após obra, a escuridão e alguns outros pavores psicopatológicos triviais de uma forma híbrida – terror, suspense, drama e até comédia - e inovadora. Influências óbvias da elegante e, quem diria, comercial diversidade cultural que o apaixonou pela Sétima Arte, que o leva a afirmar sem qualquer problema que Indiana Jones é o seu herói, “24” e “Battlestar Galactica” as suas séries preferidas, “Veio do Outro Mundo”, “Die Hard: Assalto ao Arranha-Céus” ou “Regresso ao Futuro” alguns dos seus filmes favoritos e que o seu próximo trabalho, “Doomsday”, com estreia mundial marcada para este mês de Março, é uma homenagem pura e dura ao seu realizador de eleição, John Carpenter, e ao seu “Nova Iorque 1997”. Até aqui, nas suas banais escolhas que se confundem com as de milhões, Marshall testemunha um escape à pseudo-intelectualidade que cada vez mais parece ser condição determinante para a afirmação e o sucesso de qualquer aspirante recente a comandante de fotogramas.
N.d.r: Artigo publicado em Fevereiro na Revista Take.
Sem comentários:
Enviar um comentário